terça-feira, 28 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
COMUNICADO
domingo, 26 de setembro de 2010
Trânsito: e não é que sobrou para o Morumbi?
Por João Carlos Lopes 29/09/2010
Desde o último dia 2, está mais complicado dirigir pelas ruas do bairro do Morumbi. Proibidos de circular das 5 às 21 horas na Marginal Pinheiros e nas avenidas dos Bandeirantes e Jornalista Roberto Marinho, muitos caminhões, em vez de seguir pelo Rodoanel, migraram para vias da região, afetando a vida de seus mais de 30 000 moradores. “Tive a sensação de dormir no Morumbi e acordar no Minhocão”, diz a comerciante Sílvia Telles, que, durante uma hora na última terça (21), fotografou mais de quarenta desses grandalhões na Avenida Giovanni Gronchi. “Faço viagens pelo bairro inteiro, e o trânsito está ruim por toda parte”, afirma Claudio Roberto Sousa, motorista de uma van escolar. “Fico preocupado com a segurança das crianças, pois as ruas daqui são muito estreitas.”
Os caminhões vêm usando avenidas como a Morumbi, a Jorge João Saad e a Guilherme Dumont Villares para acessar a Ponte João Dias, que fica fora da Zona Máxima de Restrição a Circulação. “Essas vias são inapropriadas para veículos pesados”, diz o engenheiro Sergio Ejzenberg, especialista em tráfego. “Se houver um acidente com uma carga tóxica, será impossível evacuar a área em menos de 72 horas.” No fim da tarde do dia 16, mais de 25 caminhões congestionavam a Avenida Padre Lebret, na altura do número 700. Transportavam combustíveis, contêineres e máquinas. “Os clientes reclamam do barulho, da poeira e dos congestionamentos”, afirma Valtonivan Moreira, gerente de um restaurante próximo ao Estádio do Morumbi.
Para a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a restrição é positiva, ainda que existam efeitos colaterais. A empresa estima que, dos 250 000 veículos pesados que trafegavam pelo centro expandido, cerca de 80% deixaram o trânsito da capital. O secretário municipal de Transportes, Marcelo Cardinale Branco, anunciou na semana passada que pretende aumentar a área de proibição a cargas pesadas. E o Morumbi estaria entre as regiões beneficiadas. Até a última quinta, no entanto, não havia uma definição de quando a medida entrará em vigor. Mas o problema só deve mudar de lugar. Segundo o engenheiro Flamínio Fichmann, especializado em transporte, os caminhões vão continuar a trafegar por áreas de densidade residencial na Zona Sul, por meio de acessos alternativos nos bairros de Santo Amaro e Campo Limpo. “A medida é um improviso, porque a CET não tem condições de realizar uma fiscalização focada nos veículos que estão aqui de passagem”, afirma ele. Fichmann acredita que o controle de caminhões que passam por São Paulo com destino a outras cidades deveria ser feito por mecanismos eletrônicos, capazes de identificar a placa dos veículos. “Só vamos trocar esse fluxo de um bairro de classe alta para bairros mais carentes.”
Foto: Fernando MoraesMoradores que pedem à prefeitura o fim das medidas restritivas: barulho, poluição e congestionamentos
Outro especialista, o engenheiro Alexandre Zum Winkel critica o vaivém nas decisões da prefeitura em relação às medidas para regular o trânsito. Para ele, isso ocorre por falta de uma estrutura capaz de prever o impacto de qualquer mudança. A administração municipal precisaria também de um departamento voltado para o controle de cargas. “Não dá para imaginar que uma das maiores cidades do mundo careça de um órgão específico para esse fim.” Apesar do histórico de reviravoltas em suas decisões, a diretoria da CET afirma que dispõe de softwares matemáticos de previsão e acompanhamento de fluxo — e que tem condições, sim, de regular o transporte de cargas na capital. A companhia não dispõe, entretanto, de nenhum cadastro ou levantamento das transportadoras que circulam por nossas ruas.
NÚMEROS DA RESTRIÇÃO
250 000 caminhões pesados trafegavam pelo centro expandido de São Paulo
80% desses veículos deixaram o trânsito da cidade após as proibições, segundo cálculos da CET
32% é quanto caiu a lentidão média diária da cidade, em comparação ao mesmo período do ano passado, depois de adotadas as medidas
85,13 reais é a multa para quem for flagrado dentro da área de restrição, mais 4 pontos na carteira de habilitação
Matéria retirada do site da Revista Veja São Paulo: http://bit.ly/bThld4
Postado por Cláudio Vieira.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
SEMEIE UMA VIDA
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Motoristas reclamam que caminhões prejudicam o trânsito no Morumbi
Ouça a matéria: CBN - A rádio que toca notícia - São Paulo
Por Cláudio Vieira
EXEMPLO DE CIDADANIA
domingo, 19 de setembro de 2010
PQ. DOS EUCALIPTOS
Foi solicitado os brinquedos para o playground (Eng. Carlos ficou de fornecer até o final de ano); academia para terceira idade; material de alongamento; possibilidade de um bebedouro na parte debaixo do parque; placa com regulamento do parque, mural informativo ao lado da rampa.
MORADORES CONTRA O CAOS NO TRÂNSITO DO BAIRRO
São Paulo, 15 de Setembro de 2010
À
Prefeitura do Município de São Paulo
Sr Gilberto Kassab
Prefeito de São Paulo
Senhor Prefeito
No ultimo dia 15/09/10, varias Associações de Moradores, CONSEG Morumbi, CONSEG Portal do Morumbi e Rotary Clube São Paulo Morumbi , que atuam nos distritos de Vila Sônia, Morumbi e Vila Andrade, todas elas signatárias desse documento, reuniram-se para tratar do tema “CAOS NO TRANSITO OCASIONADO PELA PORTARIA 084/10 PMSP” em nosso bairro. Esse encontro foi motivado por entenderem os moradores que a situação no transito atingiu limites caóticos em nossa comunidade. A proibição da circulação de caminhões entre 5:00 e 21:00 horas pela Marginal do Rio Pinheiros, e pelas avenidas dos Bandeirantes, Jornalista Roberto Marinho e Afonso Taunay, transferiu o problema para as avenidas Giovanni Grounchi, Guilherme Dumont Villares e Jorge João Saad, transformando o já saturado transito do bairro no caos. .
Considerando-se
· que nos últimos 20 anos a população cresceu muito em nossa cidade, principalmente em nosso bairro, e deve crescer ainda mais com os lançamentos imobiliários em curso e previstos para o presente e próximos anos, não ocorrendo o mesmo com a infra-estrutura viária, que depende única e exclusivamente das avenidas Giovanni Grounchi, Guilherme Dumont Villares e Jorge Joao Saad;
· que no bairro estão instaladas cerca de 15 (quinze) escolas de grande porte que contam juntas com mais de 30.000 alunos, entre as quais destacamos: Escola Graduada; Porto Seguro (quatro unidades); Miguel de Cervantes; Pio XII; Santo Américo, entre outras;
· Que os jogos e eventos no estádio do Morumbi já causam transtornos insuportáveis no transito local;
· Que as vias de trafego não estão dimensionadas e nem pavimentadas para suportar o transito de veículos de carga pesada, notadamente caminhões baú de grande porte e carretas com cinco eixos;
· Que a marginal do rio Pinheiros foi planejada para a circulação de veículos pesados e que ela é a principal via de acesso para suprir o comércio nas regiões Sul e Oeste;
· Que o Rodoanel, pela deficiência de sinalizacao, dificuldade de operar celulares, falta de postos de serviços, etc., não oferece a segurança e conforto necessários para os motoristas, alem de impor a eles os pesados custos dos pedágios;
· Que a única obra viária prevista no bairro, avenida Perimetral, ainda não foi finalizada, em que pese existir dotação orçamentária para isso;
· Que a topografia acidentada do bairro dificulta naturalmente a circulação de automóveis e veículos de médio porte, porém com a “invasão” das carretas e caminhões baú de grande porte a ocorrência de acidentes com possibilidades de perdas econômicas e até humanas é potencializada;
· que os moradores questionam a falta de planejamento por parte do poder público quando da aprovação de novos empreendimentos imobiliários;
· que o Morumbi representa a quarta maior arrecadação municipal, sem uma contrapartida minimamente equivalente; hoje somos, nos três distritos Morumbi, Vila Sônia e Vila Andrade, mais de 300.000 moradores com número equivalente de veículos, e a antiga e inadequada infra-estrutura que desfrutamos tem se mostrado insuficiente;
Vimos requerer a Vossa Senhoria:
a) Que seja revista a Portaria 084/10 PMSP, de sorte que, ainda que mantenha a restrição de circulação de caminhões nos horários entre 05:00 e 21:00 horas nas avenidas Bandeirantes e Roberto Marinho, mas que a Marginal do Rio Pinheiros seja liberada fora dos horários do rodízio;
b) Que seja intensificada a proibição e a fiscalização da circulação de veículos pesados pelas ruas dos distritos do Morumbi, Vila Sônia e Vila Andrade, bem como que coíbam o abuso dos veículos de entrega que param nas portas dos estabelecimentos comercias dessas vias nos horários de maior fluxo, e dos veículos que param em fila dupla nas portas das escolas;
c) Que a PMSP faça gestão junto ao Governo do Estado para que sejam solucionados com urgência os problemas que enfrenta o Rodoanel Sul;
d) Que seja avaliada a possibilidade de isentar ou reduzir o custo do pedágio no Rodoanel para os veículos de transporte, estimulando assim a utilização dessa importante via de trafego;
Consternados com o caos no transito do bairro, solicitamos a devida urgência no atendimento de nossas reivindicações e nos colocamos a disposição para colaborar com o que for necessário.
Nestes termos, e aguardando um breve retorno, assinamos o presente documento.
SAMOVIS - Sociedade Amigos do Morumbi e Vila Suzana
AMASUMO - Associação de Moradores da Super Quadra Morumbi
AMRI - Associação de Moradores da Rua Ibiraporã
AMO Jd Sul - Associação de Moradores do Jardim Sul
AMIR - Associação de Moradores da Rua Prof. José Horácio Meirelles Teixeira
SABVL - Sociedade Amigos de Bairro de Vila Suzana
Associação Cultural e de Cidadania do Panamby
Rotary Clube São Paulo Morumbi
Associação dos Amigos do Jardim Morumbi
CONSEG Portal do Morumbi
CONSEG Morumbi
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
BONITO VISUAL
domingo, 12 de setembro de 2010
Caminhões atravancam as avenidas
DATA: 08/09/2010 - DISCURSO
Caminhões atravancam as avenidas
Sr. Presidente, muito obrigado. Nobres Vereadores, amigos e telespectadores da TV Câmara São Paulo. Os caminhões saem da Marginal Pinheiros e das principais artérias da cidade e passavam a atravancar avenidas não menos importantes dos bairros da capital. É disso que trata o editorial do Estadão de hoje; é disso que quero falar hoje.
Proibidos desde o último dia 2 de circular entre 5 e 21h pela Marginal do Pinheiros e pelas avenidas dos Bandeirantes, Jornalista Roberto Marinho e Afonso Taunay, os motoristas de caminhões passaram a usar rotas alternativas como as avenidas Giovanni Gronchi e Doutor Guilherme Dumont Villares.
As duas não têm condições de receber tráfego pesado. Há muito tempo são insuficientes para suportar o volume normal de automóveis e ônibus. Nos muitos aclives, as carretas circulam em baixa velocidade, piorando os congestionamentos. Nos declives, os pesados veículos ganham velocidade acima da permitida, ameaçando veículos e pedestres.
Dois meses depois, Kassab cumpriu a promessa de ampliar o plano de organização da circulação de caminhões, iniciado em 2008, quando os veículos pesados foram proibidos de rodar pelo centro expandido da capital entre 5 e 21h.
Para atender às necessidades de abastecimento da cidade, os Veículos Urbanos de Carga (os VUCs) foram liberados para circular, obedecendo apenas ao rodízio de placas.
Ao proibir o tráfego de veículos pesados na Marginal Pinheiros e nas avenidas Bandeirantes, Roberto Marinho e Afonso Taunay, era intenção da Prefeitura obrigar os caminhoneiros, de passagem por SP, a usarem o semicírculo formado pelos dois trechos concluídos do Rodoanel, no oeste e sul da metrópole, e a recém-inaugurada avenida Jacu-Pêssego, no leste, deixando as ruas da capital apenas para o tráfego leve.
No 1º dia da restrição, mais 12 mil caminhões circularam no Trecho Oeste do Rodoanel, um aumento de 5% no volume de tráfego diário. Pouco, se comparado aos 200 mil caminhões que diariamente circulam por SP.
Para fugir das multas e sem disposição de enfrentar o percurso pelo Rodoanel e seus pedágios, os caminhoneiros partiram em busca de rotas alternativas tirando o sossego de uma das regiões mais valorizadas da capital. Na véspera do feriado prolongado da Independência, passaram 320 caminhões pela avenida Giovanni Gronchi, a principal artéria do Morumbi e a escolhida pelos caminhoneiros como via de acesso para os municípios do ABC e do litoral paulista.
Esse jogo entre o setor de transporte de cargas e a Prefeitura, em prática há mais de duas décadas, precisa ter fim. É preciso blindar totalmente as vias que, seja por causa da sobrecarga do tráfego ou do zoneamento, não podem receber carretas e caminhões. Essa blindagem só pode ser imposta por normas rigorosas e por fiscalização permanente.
Sem isso, além de os altos investimentos em obras viárias não trazerem o resultado esperado, os prejuízos causados pela circulação de caminhões na cidade se ampliarão.
Antes da proibição dos caminhões na Marginal Pinheiros, o Município gastava cerca de R$ 1 milhão por mês em obras de recapeamento daquela via e da Marginal Tietê. Os custos com acidentes envolvendo caminhões, com os congestionamentos provocados pelas panes na frota pesada e com a poluição ambiental, são incalculáveis.
Simulações realizadas por entidades especializadas em transporte de carga apontam para uma economia em dinheiro de R$ 172 e de tempo de 4 horas para cada viagem de caminhão que não passe pelas vias da capital. Os benefícios se estendem ainda pelo ganho de produtividade, redução do estresse dos motoristas e riscos de acidentes.
Portanto, a compensação pelo gasto com o pedágio e pelo percurso no Rodoanel já é mais do que justa para quem tem de entender que a cidade tem limites.